terça-feira, 31 de maio de 2016

OIE reconhece 14 estados brasileiros e DF como zona livre de peste suína clássica

Decisão facilita ampliação de mercado, diz diretor do Departamento de Saúde Animal
A comissão científica da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconheceu 14 estados e o Distrito Federal como zona livre da peste suína clássica.  O status foi aprovado durante a 84ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Paris, que terminou na última sexta-feira (27).

“Com essa decisão, teremos facilidade em ampliar nosso mercado de maneira segura”, ressalta o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, que participou da reunião na França

Além do Distrito Federal, os estados reconhecidos como área livre da doença são: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e parte do Amazonas (municípios de Guajará, Boca do Acre, sul de Canutama e sudoeste de Lábrea). Até agora, apenas dois estados já tinham o certificado da OIE: Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Para o secretário de Defesa Agropecuária, Luis Rangel, esse é o resultado do esforço conjunto de toda a equipe envolvida no processo para obter o reconhecimento e da qualidade técnica do trabalho do ministério.
Sobre a doença 

A peste suína clássica é causada por um vírus e tem notificação compulsória para a OIE. Provoca febre alta, manchas avermelhadas pelo corpo, paralisia nas patas traseiras, dificuldades respiratórias e pode levar à morte do animal. Os últimos casos foram registrados no Brasil em agosto de 2009, no Amapá, Pará e Rio Grande do Norte.
MAPA

Começa a Semana dos Orgânicos 2016


Divulgação
Neste ano, 23 estados e o DF participam da campanha que traz a educação como referência para o tema "Produto Orgânico - Melhor para a Vida".


A definição de alimento orgânico é simples. Simples como a própria produção orgânica que se baseia em princípios agroecológicos e no manejo sustentável dos sistemas de produção, não sendo permitido o uso de agrotóxicos, adubos químicos, pesticidas, transgênicos (para alimentos de origem vegetal), hormônios de crescimento, anabolizantes ou drogas, como antibióticos (para os de origem animal).
Considerados mais saudáveis e saborosos, os alimentos orgânicos possuem ainda alto teor de antioxidantes, vitaminas, minerais, fibras e outros nutrientes que beneficiam o equilíbrio do organismo. O agricultor José Vitorino Barros, 54 anos, um dos oito produtores do assentamento Colônia I, localizado no Distrito Federal, e que  produz apenas alimentos orgânicos, resume: “A ideia é produzir qualidade de vida. O segredo é: quanto mais você olha, mais bonito fica”.
Com o objetivo de abrir um diálogo com o consumidor para mostrar como é a produção orgânica, os benefícios sociais, ambientais e para a saúde, além de ajudar a fortalecer o mercado interno, começou nesse sábado (28/05) a 12ª edição da Semana dos Alimentos Orgânicos.
A campanha deste ano traz o tema da educação como referência. Visa deixar claro que é pela educação, em todos os níveis e formas, que será reforçada a conscientização da importância de cada um, por meio de seus atos e escolhas, seja na produção como no consumo, na construção de um mundo melhor para todos, hoje e no futuro. O evento ocorrerá, simultaneamente, no Distrito Federal e em 23 estados, até 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.

PITADA ORGÂNICA
A campanha é realizada pelo Ministério da Agricultura, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), e os Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Educação, da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Desenvolvimento Agrário, da Saúde, da Pesca e Aquicultura, e da Fazenda, além da Secretaria Geral da Presidência da República e de outras organizações governamentais e não governamentais.
Para divulgar os benefícios dos alimentos orgânicos, o MMA vai estrear nas suas mídias sociais, durante a campanha deste ano,  a série gastronômica Pitada Orgânica. Nos vídeos, quatro chefs de Brasília ensinam receitas especiais utilizando alimentos orgânicos e da biodiversidade brasileira. Mara Alcamim (Universal Diner), Renata Carvalho (Loca como tu Madre e Ancho Bistrô de Fogo), Paulo Bessa (Pizza à Bessa) e Leandro Nunes (Jambu) aceitaram o convite do MMA e irão compartilhar receitas deliciosas.

A SEMANA
Os organizadores esperam transformar, nesta 12ª edição da Semana, o tema:  “Produto Orgânico – melhor para a vida”,  em campanha permanente, reforçando o desenvolvimento de atividades e divulgação ao longo de todo o ano, assim como a integração com diversos eventos e outras campanhas correlacionadas com a temática da produção orgânica, da qualidade de vida, da sustentabilidade, da biodiversidade, entre outros.
Os objetivos da campanha são a promoção do produto orgânico e a conscientização dos consumidores sobre os princípios agroecológicos que regem a produção orgânica e a importância de fazerem a opção por esses produtos. Princípios esses que buscam viabilizar a produção de alimentos e outros produtos necessários ao homem de forma mais harmônica com a natureza, valorizando a biodiversidade, contribuindo para a saúde de todos e garantindo justiça social em todos os segmentos de sua rede de produção.
O evento terá feiras demonstrativas, palestras, rodas de conversas, dias de campos, visitas técnicas, cursos e trabalhos de conscientização em espaços de concentração do público consumidor.

MARCO LEGAL
A produção e comercialização dos produtos orgânicos no Brasil foram aprovadas pela Lei 10.831, de 23 de dezembro de 2003. Mas sua aplicação começou em 2011, quando o uso do selo do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica passou a ser exigido nos produtos embalados à venda no comércio.
A produção orgânica tem crescido no país com o aumento da demanda. Consumidores conscientes dos benefícios à saúde e ao meio ambiente se multiplicam, assim como os produtores. Atento a essa demanda social, o governo criou a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO) e, em 2013, o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo).
Em fase de conclusão, o Programa Nacional de Redução do Uso de Agrotóxico (Pronara), parte do Planapo, foi aprovado em 2014 pela Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO). Trata-se de uma comissão paritária, composta por membros do governo e da sociedade civil.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): 

Integrantes do Território da Cidadania do Seridó publicam Manifesto de repúdio à extinção do MDA e na defesa de direitos

Mandala - uma das ações do MDA (Foto:
Mandala – uma das ações do MDA (Foto: www.mda.gov.br)
O Colegiado do Território da Cidadania do Seridó, Rio Grande do Norte, reunido no dia 18 de maio último, na sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais e da Agricultura Familiar, elaborou e divulgou um manifesto em defesa da Democracia, dos Territórios da Cidadania, da Agricultura Familiar e do Ministério do Desenvolvimento Agrário. No Manifesto, o colegiado repudia a extinção do MDA e do Ministério das Mulheres, e conclama os demais territórios a se engajarem na luta pela manutenção dos direitos adquiridos.
Na íntegra, eis o MANIFESTO:
MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA, DOS TERRITÓRIOS DA CIDADANIA, DA AGRICULTURA FAMILIAR E DO MDA
À Sociedade Potiguar e Seridoense,
Nós, do Colegiado Territorial do Seridó -Território da cidadania do Seridó/RN, reunidos/as no dia 18 de maio de 2016, na sede do Sindicato dos trabalhadores e trabalhadoras rurais e da agricultura familiar de Caicó, expressamos o nosso mais veemente repúdio ao golpe político, midiático e parlamentar em curso no Brasil contra o governo da presidenta Dilma, legitimamente eleita pela vontade popular do povo brasileiro. Trata-se de um golpe liderado por políticos fascistas, conservadores, machistas e de setores do capital financeiro, industrial e midiático, amparados por setores do poder judiciário. Um atentado contra nossa jovem democracia, valendo-se até mesmo da incitação ao ódio e de manifestações de cunho fascista.
Reconhecemos que o governo do PT fez alianças equivocadas com segmentos da elite brasileira, atendeu aos interesses do grande capital, se distanciou e até rompeu em muitos momentos com as bases populares e deixou de lado questões fundamentais, entre elas as reformas estruturais e o respeito aos direitos dos povos originários desta terra. Porém, não se pode, por isso, permitir um retrocesso dos direitos sociais já conquistados.
Ao longo das últimas décadas, com a participação ativa de organizações da sociedade civil, foram construídas políticas públicas muito importantes, voltadas para o desenvolvimento rural e para a agricultura familiar, como as políticas de assistência técnica e extensão rural, territórios rurais, territórios da cidadania, crédito, convivência com o semiárido, sementes, fortalecimento de mercados locais, PPA alimento, entre outras. O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) exerce um papel fundamental na interlocução com a sociedade civil para aprimorar essas políticas, bem como para implementá-las a partir dos Planos Safra da Agricultura Familiar.
A extinção do MDA e consequente a derrocada dos territórios da cidadania e da reforma Agrária, anunciada logo após o afastamento da Presidenta Dilma, mostra o desrespeito do governo golpista e ilegítimo com este causa, e também um desconhecimento da importância da agricultura familiar para a segurança alimentar e nutricional do país. Convidamos os demais territórios da cidadania do RN e do Brasil para lutarmos pela reversão dessa violência cometida.
Os primeiros atos do governo ilegítimo de Michel Temer, cujo ministério é composto somente por homens brancos e ricos, muitos envolvidos em esquemas de corrupção, são reveladores do retrocesso histórico em marcha sobre direitos duramente conquistados pela classe trabalhadora no geral, e pelas mulheres, pela agricultura familiar, pelos assentados da reforma agrária e pelos povos indígenas, quilombolas e demais povos tradicionais.
Repudiamos a extinção do MDA, do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, como também as declarações do Ministro da Saúde contra o Sistema Único de Saúde.
Não aceitaremos retrocessos em nossos direitos, queremos o MDA de volta e a continuidade da política dos territórios da cidadania. Lutaremos incansavelmente contra o golpe. Resistiremos a todo e qualquer retrocesso. Nenhum Direito a Menos!

Caicó, 23 de maio de 2016

Famílias conquistam tecnologia social e fazem planos depois de visita de intercâmbio

Canteiro com cebolas (Foto: José Bezerra)
Canteiro com cebolas 
A técnica de adubagem orgânica com esterco, sementeiras, construção dos canteiros de hortaliças, comercialização do excedente de produção, irrigação e plantio de várias fruteiras foram alvo da curiosidade de 30 famílias de comunidades rurais de Currais Novos-RN. Elas visitaram o quintal produtivo de dona Maria de Fátima e seu Manoel Medeiros, no sítio de Dentro, localizado na Serra de Santana, município de Lagoa Nova-RN, na última sexta-feira, 27 de maio, como uma das contrapartida de cada família, na conquista das tecnologias sociais. Essas famílias estão conquistando tecnologias sociais de captação e armazenamento de água para produção, do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), implementadas pelo Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (SEAPAC).
Na visita, as famílias viram como o casal dona Fátima e seu Manoel aproveita o pedaço de terra de 2,4 hectares para produzir hortaliças, temperos e legumes, com a água da cisterna
Canteiro com plantio der abacaxi (Foto: José Bezerra)
Canteiro com plantio der abacaxi (Foto: José Bezerra)
calçadão que conquistou, em 2013. Além do quintal, onde estão os canteiros de hortaliças, além de pimentas, pimentões, berinjela, jiló e outros, o casal aproveita a área mais distante da casa para o plantio de culturas de sequeiro, como feijão, milho, melancia e outros, aproveitando o período chuvoso.
Depois de conhecerem o quintal e a produção de dona Fátima e seu Manoel, as famílias conversaram com o casal e tiraram as dúvidas. Ficaram entusiasmadas e muitas até já saíram da visita fazendo planos de como utilizar a água da tecnologia que estão conquistando para a produção de alimentos saudáveis, sem o uso de venenos, como viram no quintal do casal. Muitos dos visitantes aproveitaram para comprar hortaliças e mudas (entre as quais bananeiras e abacaxi, e sementes de plantas do casal) para iniciar as atividades depois que tiverem a tecnologia concluída e com água, no quintal de casa.
Famílias com mudas adquiridas no quintal (Foto: Paulo Júnior)
Famílias com mudas adquiridas no quintal (Foto: Paulo Júnior)
Canteiro com plantio de pimentão (Foto: José Bezerra)
Canteiro com plantio de pimentão (Foto: José Bezerra)


Água do Curemas não chega e CAERN suspende abastecimento pela Adutora Manoel Torres

Rio Piranhas (Foto cedida)
Rio Piranhas, ainda com água 
O sistema de abastecimento da adutora Manoel Torres foi suspenso por falta de água na captação da Caern, em Jardim Piranhas. Com isso foi paralisado o abastecimento de Caicó, Jardim de Piranhas, São Fernando e Timbaúba dos Batistas, até que a água do Açude Curemas, liberada pela turbina deste o dia 25 deste mês, possa chegar na área de captação da Caern. Hoje, 30 de maio, o comitê e Caern se encontram em Pombal para realizarem uma visita em toda calha do Rio Piranhas com o objetivo de identificar se existe algum empecilho no deslocamento desta água.

O volume de água liberado pelo açude Curemas para o Piranhas é de aproximadamente 3 metros cúbicos por hora (turbina + by pass). Esta água percorre 100 quilômetros no estado da PB e 10 no Rio Grande do Norte, até chegar no ponto de captação da Caern, em Jardim de Piranhas. Neste trecho são atendidos 26 municípios na PB e 04 no RN, totalizando cerca de 300 mil pessoas na Paraíba e 100 no Rio Grande do Norte. “Diante desta situação de escassez de água, necessário se faz intensificar a fiscalização, fazer manutenção dos canais, aumentar rodízio na oferta de água, fazer forte economia, reuso e tudo quer for possível para poupar o precioso líquido”, afirma José Procópio, Presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica Piancó-Piranhas-Açu.

Emater-RN e parceiros fazem reunião técnica sobre a cajucultura em Mossoró


ASSECOM/EMATER
Cajucultura é atividade de destaque em Serra do Mel

Nesta terça-feira (31), técnicos da Emater-RN da região de Mossoró, e representantes da Ufersa, Emparn e Banco do Nordeste se reúnem para discutir aspectos técnicos sobre a cajucultura na região de Serra do Mel.
O encontro será às 15h30, na sede do Banco do Nordeste em Mossoró, onde os participantes formularão um calendário de atividades relacionadas à cultura do caju, como por exemplo, melhor época de plantio, substituição da copa do cajueiro e de calagem, que consiste na utilização de calcário no solo para correção de acidez, entre outros itens.
Essa reunião é parte do Projeto de Reestruturação da Cajucultura em Serra do Mel, através de um trabalho sistemático de extensão rural e orientação técnica aos cajucultores, através da organização social das famílias envolvidas, garantindo o acesso as políticas públicas trabalhadas pela instituição promovendo desenvolvimento ao município.
Outro encontro, dessa vez voltado aos produtores, aconteceu no dia 17 de maio, na Vila Pará, com o objetivo de iniciar a elaboração dos projetos de crédito para a recuperação da cajucultura. Participaram, nesse primeiro momento, agricultores familiares das vilas Maranhão, Amazonas e Pará. Os extensionistas da Emater-RN apresentaram as linhas de crédito disponíveis, para que tenham meios de estruturar as propriedades para o desenvolvimento da atividade. Também foi discutido o financiamento no âmbito do custeio agrícola para implantação de áreas dizimadas pelas sucessivas estiagens que o município vem sofrendo.
Estão sendo programadas outras reuniões sobre crédito em parceria com o Banco do Nordeste, para produtores, segundo o assessor regional de convivência com o semiárido em Mossoró, engenheiro agrônomo Alberto Hudson Souza. Com o acesso ao crédito, os produtores terão meios para adquirir, por exemplo, tratores, caminhonetes, equipamentos para a cajucultura e custeio.

Plenário pode votar MP que libera verba para agricultores atingidos pela seca




O Plenário da Câmara dos Deputados pode votar, a partir de terça-feira (31), a Medida Provisória 715/16, que destina R$ 316,2 milhões para o pagamento de parcelas do Benefício Garantia-Safra. Serão beneficiados 440 mil famílias de agricultores familiares da área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) atingidos pela seca no período 2014/2015. A MP tranca a pauta de votações.

sexta-feira, 27 de maio de 2016


EMPARN promove Dia de Campo sobre algodão colorido

ASSECOM/RN

A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) vai promover na próxima terça-feira (31) um Dia de Campo sobre algodão colorido. O evento, realizado em parceria com a Associação de Produtores de Lajes, é voltado para agricultores familiares da região. Representando a empresa, estarão presentes o Diretor Presidente Alexandre de Medeiros Wanderley e o pesquisador Aldo Arnaldo de Medeiros.
A programação começará às 9h, com uma reunião na Câmara de Vereadores de Lajes, onde o pesquisador Gilvan Alves Ramos, da Embrapa Algodão, vai proferir palestra sobre "A cadeia comercial do algodão colorido" e tirar dúvidas dos produtores. Na sequência, todos os participantes seguirão para a Fazenda Santa Luzia, em Angicos, para visitar um plantio da cultura.
O algodão colorido se configura como boa opção de emprego e renda na agricultura familiar do Rio Grande do Norte, pois tem uma rentabilidade cerca de 30% maior sobre o algodão branco.

NOTÍCIAS

Programa Inclusão Digital está de volta ao RN


O programa Inclusão Digital Rural destinado a introduzir homens e mulheres do campo na era digital está de volta ao Rio Grande do Norte.
Destinado a capacitar sobre o uso adequado e eficiente das novas tecnologias, o retorno foi acertado em Brasília depois de uma reunião entre o presidente do sistema FAERN/SENAR, José Vieira, e o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins (Foto).
Nos próximos dias, um equipamento essencial dessa capacitação chegará ao estado e desta vez para ficar: um micro-ônibus especialmente equipado com capacidade para realizar cursos com até 10 produtores por vez.
Um manual de 62 páginas, totalmente em cores, serve de base para o curso, auxiliando passo a passo o ensino e compreensão das ferramentas disponíveis para uso e navegação na internet, bem como dos programas disponíveis no computador pessoal. 
Com duração de 16 horas, os cursos de inclusão digital ensinam noções básicas de informática, como criar um e-mail e como navegar no site do Sistema CNA/SENAR, o Canal do Produtor, que traz, todos os dias, informações importantes para quem trabalha na área rural.
Ao aprender a usar os recursos da informática e da internet, as pessoas do meio rural podem fazer, gratuitamente, os cursos de Educação à Distância do SENAR, a EaD-SENAR.  Basta ter um computador em casa, no sindicato ou acesso a uma lan house.

EMPARN instala módulos para produzir mudas de cajueiro


ASSECOM/EMPARN



A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte S.A. - EMPARN, em parceria com a Embrapa, está em processo de instalação de quatro módulos experimentais para a produção de mudas de cajueiro. O objetivo é estimular os produtores do Estado a renovar os seus pomares e, assim, retomar a produção com variedades de ciclo precoce e de tolerância à escassez de água.

Segundo o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da EMPARN, José Simplício de Holanda, os experimentos estão sendo instalados na base física (Estação Experimental), do Jiqui, e, em propriedades em Apodi, além das três regiões de maior produção do Estado, em Serra do Mel e Severiano Melo, na região Oeste e Lagoa Nova, na Serra de Santana. Estão sendo utilizados 21 clones de cajueiro nos quatro experimentos, sendo dois desenvolvidos pela própria empresa estadual de pesquisa.

Recentemente, José Simplício e o pesquisador da EMPARN, João Maria Pinheiro participaram de uma reunião no escritório do Oeste do Sebrae/RN, em Apodi, com o objetivo de reativar o Comitê Gestor da Cajucultura. Além da EMPARN e do SEBRAE, participam do comitê a Fundação Banco do Brasil, a EMATER, CONAB, associações e cooperativas.

O objetivo é a renovação dos pomares, com a previsão de chuvas regulares em 2017. Em  grande parte do plantio do estado, os pomares estão prejudicados pelo baixo volume de chuvas dos últimos anos.

Semana dos Alimentos Orgânicos começa neste sábado (28)

Objetivo da campanha é conscientizar população sobre benefícios do produto e vantagens do sistema de produção


A Semana dos Alimentos Orgânicos de 2016 começa neste sábado (28). O evento será realizado em 23 estados e no Distrito Federal, com o objetivo de abrir um diálogo com o consumidor para mostrar o que como é a produção orgânica, os benefícios sociais, ambientais e para a saúde, além de ajudar a fortalecer o mercado interno. A semana vai até 5 de junho e será o primeiro passo da 12ª edição da campanha anual “Produto Orgânico Melhor para a Vida”.
O evento terá feiras demonstrativas, palestras, rodas de conversas, dias de campos, visitas técnicas, cursos e trabalhos de conscientização em espaços de concentração do público consumidor.
Segundo o coordenador de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Rogério Dias, a escolha pelo produto orgânico depende de informação e de conhecimento. “Nesse contexto, a educação é fundamental para que as pessoas repensem seus hábitos de consumo.”
O Mapa também contribui com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) na conscientização de nutricionistas, merendeiras e professores, a fim de que eles usem cada vez mais alimentos orgânicos nas escolas.
Além do Distrito Federal, participam da campanha os estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Para acessar a programação de cada estado clique aqui.
A Semana dos Alimentos Orgânicos é coordenada pela Coordenação de Agroecologia do Mapa, em parceria com os Ministérios do Meio Ambiente; da Saúde; da Ciência, Tecnologia e Inovação; do Desenvolvimento Agrário; do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; da Educação; da Fazenda; da Secretaria de Governo da Presidência da República.
Nos estados, a coordenação é feita pelas Comissões de Produção Orgânica, com a participação de organizações governamentais e não-governamentais.
Recadastramento
Atualmente, o Brasil conta com 13.644 unidades de produção.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) lançou, em março deste ano, um aplicativo de celular para mapear as feiras orgânicas no país e facilitar o acesso a alimentos orgânicos e de base agroecológica.
Segundo Rogério Dias, o Mapa está fazendo um recadastramento dos produtores e identificando os pontos de venda para reforçar sua fiscalização. Com isso, vai auxiliar na atualização do aplicativo do Idec.
A produção orgânica se baseia em princípios agroecológicos e no manejo sustentável dos sistemas de produção, não sendo permitido o uso de agrotóxicos, adubos químicos e transgênicos, por exemplo.

A produção e comercialização dos produtos orgânicos no Brasil foram aprovadas pela Lei 10.831, de 23 de dezembro de 2003. Mas sua aplicação começou em 2011, quando o uso do selo do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica passou a ser exigido nos produtos embalados à venda no comércio. A exceção são alimentos comercializados diretamente ao consumidor por agricultores familiares que participam de organizações de controle social cadastradas no Mapa. Neste caso, o consumidor pode pedir ao produtor a apresentação da declaração de produtor orgânico.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

O Velhinho no Sertão

Esperando a chuva que não vem, cansado de promessas dos políticos, ele espera dias melhores mandados por Deus. Eita sertão velho de gurra.


EMPARN promove curso sobre cultivo de tilápias


ASSECOM/EMPARN

Por causa da constante procura por parte de produtores na Secretaria de Estado da Pecuária e da Pesca – SAPE - as pesquisadoras Ana Célia A. Barbosa e Luci D. Lacava, da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), vão ministrar o  curso "Cultivo de Tilápias em Viveiros Escavados". O curso vai ser realizado na próxima segunda-feira, dia 30, no município de Extremoz/RN e será voltado para pequenos produtores.
A palestra vai abordar vários temas, como a despesca, que consiste na retirada dos peixes ao final do ciclo de cultivo. Essa retirada pode ser parcial ou total, em função do destino dos peixes (comercialização ou nova fase de engorda). Para as tilápias, que têm como uma de suas características a pouca uniformidade do cardume, são comuns as despescas parciais, quando são retirados os exemplares maiores, ficando o restante para continuar a engorda.

Semana dos Alimentos Orgânicos começa neste sábado (28)

Objetivo da campanha é conscientizar população sobre benefícios do produto e vantagens do sistema de produção


A Semana dos Alimentos Orgânicos de 2016 começa neste sábado (28). O evento será realizado em 23 estados e no Distrito Federal, com o objetivo de abrir um diálogo com o consumidor para mostrar o que como é a produção orgânica, os benefícios sociais, ambientais e para a saúde, além de ajudar a fortalecer o mercado interno. A semana vai até 5 de junho e será o primeiro passo da 12ª edição da campanha anual “Produto Orgânico Melhor para a Vida”.
O evento terá feiras demonstrativas, palestras, rodas de conversas, dias de campos, visitas técnicas, cursos e trabalhos de conscientização em espaços de concentração do público consumidor.
Segundo o coordenador de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Rogério Dias, a escolha pelo produto orgânico depende de informação e de conhecimento. “Nesse contexto, a educação é fundamental para que as pessoas repensem seus hábitos de consumo.”
O Mapa também contribui com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) na conscientização de nutricionistas, merendeiras e professores, a fim de que eles usem cada vez mais alimentos orgânicos nas escolas.
Além do Distrito Federal, participam da campanha os estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Para acessar a programação de cada estado clique aqui.
A Semana dos Alimentos Orgânicos é coordenada pela Coordenação de Agroecologia do Mapa, em parceria com os Ministérios do Meio Ambiente; da Saúde; da Ciência, Tecnologia e Inovação; do Desenvolvimento Agrário; do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; da Educação; da Fazenda; da Secretaria de Governo da Presidência da República.
Nos estados, a coordenação é feita pelas Comissões de Produção Orgânica, com a participação de organizações governamentais e não-governamentais.
Recadastramento
Atualmente, o Brasil conta com 13.644 unidades de produção.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) lançou, em março deste ano, um aplicativo de celular para mapear as feiras orgânicas no país e facilitar o acesso a alimentos orgânicos e de base agroecológica.
Segundo Rogério Dias, o Mapa está fazendo um recadastramento dos produtores e identificando os pontos de venda para reforçar sua fiscalização. Com isso, vai auxiliar na atualização do aplicativo do Idec.
A produção orgânica se baseia em princípios agroecológicos e no manejo sustentável dos sistemas de produção, não sendo permitido o uso de agrotóxicos, adubos químicos e transgênicos, por exemplo.

A produção e comercialização dos produtos orgânicos no Brasil foram aprovadas pela Lei 10.831, de 23 de dezembro de 2003. Mas sua aplicação começou em 2011, quando o uso do selo do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica passou a ser exigido nos produtos embalados à venda no comércio. A exceção são alimentos comercializados diretamente ao consumidor por agricultores familiares que participam de organizações de controle social cadastradas no Mapa. Neste caso, o consumidor pode pedir ao produtor a apresentação da declaração de produtor orgânico.

Governo autoriza a venda em balcão de 160 mil toneladas de milho

Medida beneficia produtores que usam o milho na alimentação animal
O Conselho Interministerial de Estoques Públicos de Alimentos (Ciep) aprovou a venda em balcão de 160 mil toneladas de milho, com o limite mensal de seis toneladas por produtor. A medida está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (25).
A venda direta dos estoques públicos do grão vai beneficiar principalmente pequenos criadores das regiões Sul e Nordeste, que usam o milho na alimentação dos animais. Os criadores compram o produto nos balcões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) pelo preço médio de mercado na região. Atualmente, a Conab tem 902 mil toneladas do grão armazenado.
Além do milho em balcão, o Ciep também autorizou a venda 15,6 toneladas de farinha de mandioca e de 6,2 toneladas de fécula de mandioca. Esses produtos foram comprados no ano passado pelo governo, por meio de Aquisição do Governo Federal (AGF), para regular preço de mercado.
A resolução também estabelece os preços de liberação de estoques (PLE) dos seguintes produtos:
- milho em grão: R$ 17, 50 a saca de 60 Kg (para estado Mato Grosso;
- arroz em casca: R$ 38,50 a saca de 50 Kg (para a região Sul, exceto Paraná);
- café arábica: R$ 401,39 a saca de 60 Kg
- farinha de mandioca: R$ 54,67 a saca de 50 quilos (para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste);
- fécula de mandioca: R$ 67,17 a saca de 50 Kg (para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste);
Se cotação de mercado estiver acima desses valores, o governo fica autorizado a vender seus estoques.

Ministro elogia atuação da SOS Mata Atlântica


Arquivo MMA
Mata Atlântica: só restam 7%
Sarney Filho reconhece qualidade do trabalho realizado pela Fundação e assume compromisso de ampliar monitoramento para todos biomas.

RENATA MELIGA
O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, se comprometeu a viabilizar para todos os biomas do País os mesmos instrumentos que atualmente são utilizados no controle e monitoramento do desmatamento da Amazônia brasileira. A afirmação foi feita no dia em que a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgaram os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, referentes ao período de 2014 a 2015.
O estudo aponta aumento de 1% do desmatamento no bioma, comparado ao mesmo período do ano anterior, quando foram desmatados 18.267 hectares, frente a 18.433 hectares divulgados hoje. O ministro elogiou a atuação da SOS Mata Atlântica no trabalho de preservação e recuperação das florestas nativas e lembrou que só restam 7% do bioma. Sarney Filho reconheceu a dedicação e a qualidade do trabalho realizado pela Fundação e destacou a importância da Lei da Mata Atlântica, sancionada em 2006.
De acordo com o Atlas, em sete dos 17 Estados da Mata Atlântica, a taxa de perda está no nível de desmatamento zero, com menos de 100 hectares. É o caso de São Paulo (45 ha), Rio de Janeiro (27 ha) e Ceará (3 ha).  No entanto, o número é menor comparado ao último levantamento, quando nove estados atingiram esse patamar.  “Em muito nos preocupa a queda no número de estados que apresentaram desmatamento zero, além do aumento do desmatamento em estados que apresentavam queda em anos anteriores”, afirmou o ministro.
Já o estado de Minas Gerais, que apresenta grandes áreas de remanescentes florestais, voltou a liderar o ranking de desmatamento do bioma. “Precisamos apoiar ações voltadas ao desmatamento zero na Mata Atlântica, considerado que é o mais rico em biodiversidade do planeta, e fundamental para que situações catastróficas, como a crise hídrica que se abateu recentemente no País”, lembrou o ministro.


Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA)

O cavalo Pantaneiro ganha livro que conta toda sua história

livro cavalo pantaneiroO cavalo Pantaneiro é uma raça que se formou naturalmente por cruzamentos aleatórios entre os animais trazidos por colonizadores durante a conquista do Pantanal Mato-Grossense. A raça Pantaneira foi moldada pela natureza, para resistir às restrições ambientais do bioma Pantanal, onde ora é muita água, ora é muita seca, além de altas temperaturas, insetos, predadores, entre outros fatores. Nessas condições inóspitas, ficaram apenas os cavalos mais fortes e rústicos que se multiplicaram e povoaram toda a planície pantaneira. Até os índios se renderam à utilidade, força e rusticidade desses animais.
Com a implantação de fazendas de criação de gado, o cavalo tornou-se um auxiliar insubstituível no trabalho diário com os animais e no transporte da população local. Mas doenças e cruzamentos indiscriminados com outras raças, por exemplo, levaram quase ao desaparecimento da raça Pantaneira, que só sobreviveu graças à visão e à necessidade de criadores pioneiros.
A criação em 1972 da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Pantaneiros (ABCCP) e mais tarde dos núcleos de conservação em instituições de pesquisas, como o da Embrapa Pantanal em 1988, foram fundamentais na consolidação e no estudo dessa raça, de valor inestimável, e que hoje desperta interesse cada vez maior entre os criadores.
Para contar essa história, foi pensado o livro que conta as diferentes fases de formação da raça Pantaneira. “Acompanhamos todo o processo de desenvolvimento da raça na região, realizando pesquisas em parceria com os criadores e sentimos a necessidade de divulgar o valor deste cavalo, um animal que se tornou nobre por todo o serviço que executa numa região ainda selvagem e muitas vezes inóspita”, relata a pesquisadora Sandra Santos, editora do livro e responsável pelo núcleo de criação e conservação do cavalo Pantaneiro da Embrapa Pantanal desde 1988.
Com a colaboração de mais de 50 autores, a obra é composta de 21 capítulos. Nos primeiros, o leitor mergulha na caracterização do Pantanal Mato-Grossense, na história da raça Pantaneira, da bravura dos primeiros criadores e da criação da ABCCP. Os capítulos seguintes descrevem as principais características da raça, como adaptação ao meio ambiente, conformação, pelagem, genética, funcionalidade, aspectos reprodutivos, nutricionais, sanitários e culturais, entre outros, representativos dos 27 anos de pesquisas da Embrapa Pantanal e seus parceiros.

“Não é exagero afirmar que este livro é um estímulo àqueles que batalham pela conservação deste inestimável recurso genético”, diz Arthur da Silva Mariante, pesquisador da Embrapa e coordenador regional de recursos genéticos animais para a América Latina e Caribe.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Milho é uma das principais fontes de alimento do brasileiro, com importância estratégica nas exportações do agronegócio


O milho é a segunda maior cultura de importância na produção agrícola no Brasil, sendo superado apenas pela soja que lidera a produção de grãos no país. Para a safra 2015/2016, a produção esperada é de 80 milhões de toneladas. O milho está na história do Brasil desde os primórdios do descobrimento, sendo cultivado por tribos indígenas das regiões Centro-Oeste, e possui tradição na culinária brasileira com pratos como a pamonha, o curau, o mingau e a pipoca, dentre outros. Nesta terça-feira (24) é comemorado o Dia Nacional do Milho, criado pela Lei n° 13.101/2015, com o objetivo de estimular sua cultura no país. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) parabeniza os agricultores que produzem e contribuem com o aumento e a promoção do cereal.
No início de seu cultivo, o milho era utilizado basicamente para a subsistência humana. Com o decorrer do tempo foi ganhando importância e transformou-se no principal insumo para a produção de aves e suínos, além de sua importância estratégica para a segurança alimentar do brasileiro ao longo das últimas décadas. O Brasil já é o segundo maior exportador mundial de milho, superado apenas pelos Estados Unidos. O produto é reconhecido por sua boa qualidade e por garantir o abastecimento em vários países exatamente no período da entressafra dos EUA. Os principais países importadores do milho aqui produzido são o Vietnã, Irá, Coréia do Sul, Japão, Taiwan, Egito e Malásia.
Produção diversificada - Com o crescimento da produção agrícola brasileira, a partir de 1960 até o ano 2000, as regiões Sul, Sudeste e o estado de Goiás respondiam por aproximadamente 70% da oferta nacional do grão. Entretanto, a partir de 2001, a dinâmica da produção do cereal começou a tomar novos rumos, sendo que, na safra atual (2015/2016) o total da produção destes estados deve representar menos de 45% da colheita no país.
Os fatores responsáveis por esta mudança na cadeia produtiva do milho são diversos: expansão da agricultura para o cerrado; busca por novas tecnologias pelos produtores; desenvolvimento de sementes mais adaptadas às condições climáticas de cada região; aquisição de equipamentos de melhor rendimento e desempenho; e criação de técnicas redutoras de perdas físicas e de qualidade.
A expansão da soja para o Cerrado levou junto a cultura do milho, que, inicialmente, era utilizado somente como prática de rotação de cultura para incrementar a palha ao solo fraco do bioma e também para quebrar o ciclo de pragas e doenças. De acordo com relato de diversos produtores, as áreas que passavam pelo cultivo de milho nos três anos seguintes apresentavam ganho de produtividade de três a cinco sacas de soja, comparativamente às áreas que não realizavam esta prática.
Os produtores adotavam o plantio de milho em aproximadamente 20% das áreas, em cada ano, com o objetivo de melhorar a estruturação do solo e aumentar o rendimento das lavouras de soja. Esta técnica começou a ganhar importância em Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul. Entretanto, a partir de 2001, o plantio do milho segunda safra passou a ganhar destaque nas regiões produtoras de grãos do cerrado,  assim como no Paraná e em São Paulo.
De acordo com os números da Conab, principais estados produtores de milho são Mato Grosso, com previsão de 20 milhões de toneladas para a colheita 2015/2016, seguido do Paraná com 16,2 milhões de toneladas, Mato Grosso do Sul com 8,3 milhões de toneladas, Goiás com 7,7 milhões de toneladas, Minas Gerais com 7 milhões de toneladas e Rio Grande do Sul com 6 milhões de toneladas.
Políticas públicas e propostas voltadas para a cultura do milho são discutidas, mensalmente, pela Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas, da CNA. Segundo o presidente da Comissão, Almir Dalpasquale, o milho no Brasil se destaca pela qualidade e pelo equilíbrio voltado para o consumo interno e as exportações.
No seu entender, o país não pode se preocupar apenas com as vendas externas. É preciso incentivar também o consumo interno. O produtor deve olhar não só para o preço, mas também para as agroindústrias que mantêm o mercado interno e promovem o equilíbrio entre a produção e o consumo do produto. Temos uma demanda forte dentro e fora do país”, destacou.

Documentário no canal National Geographic aborda algodão orgânico

Vlamink Saraiva- Emater - Debate realizado na pré-estreia do documentário no Brasil
Debate realizado na pré-estreia do documentário no Brasil
"Os oceanos, a água e o algodão… Está tudo ligado", diz a documentarista Alexandra Cousteau em sua mais nova obra For the Love of Fashion (Por amor à moda), que será exibida nesta quarta-feira (25), às 17h15, no canal National Geographic. O filme aborda o cultivo do algodão orgânico, o impacto nos produtos que chegam aos consumidores e a necessidade de uma mudança no paradigma da cadeia de produção da matéria-prima.

Neta do célebre Jacques Cousteau, a apresentadora Alexandra Cousteau é conhecida mundialmente por seu trabalho sobre a importância da conservação da água e a sustentabilidade. Ela viajou pela Índia, Estados Unidos e Alemanha, mostrando os resultados do uso de métodos de produção mais sustentáveis.

O documentário é patrocinado pela empresa C&A, que trouxe essa pauta ao país para estimular a produção de algodão orgânico (sem químicos nem transgênicos) e/ou sustentável (com sementes geneticamente modificadas, mas com uso racional de insumos) no Brasil. A meta da empresa, que já conta com uma linha de roupas feita com algodão orgânico, é chegar a 100% de suas roupas de algodão feitas com matéria prima orgânica ou sustentável até 2020.

"No final, precisamos ter toda a cadeia certificada, não apenas o produtor do algodão. Mas isso depende de cada empresa enxergar valor na certificação e se interessar em obtê-la. Condições mais justas e seguras de trabalho e utilização mais racional da água, tudo isso tem que estar presente em todas as fases do processo de fabricação de uma peça, seja na fiação, tecelagem, confecção, lavanderia ou na própria comercialização do produto pelo varejo. Todo mundo tem que estar na mesma página para garantir que o produto foi produzido de fato de forma mais sustentável", disse o presidente da C&A Brasil, Paulo Correa, em entrevista à Exame.com.

O algodão orgânico traz consideráveis benefícios sociais, econômicos e ambientais, mas representa menos de 1% da produção mundial.

O pesquisador da Embrapa Algodão, Fábio Aquino de Albuquerque, foi convidado para um debate na pré-estreia do filme no Brasil, no último dia 18, e destacou as barreiras principais para a expansão do algodão orgânico. "Por ser uma cultura com muitos problemas fitossanitários sua condução acaba ficando muito onerosa e o risco de perda faz com que nem sempre sejam tomadas as medidas adequadas para garantir a produtividade. Outro aspecto é que o produtor entende que práticas mais sustentáveis não se refletirão em melhor remuneração. Por que cultivar de maneira mais amigável ao ambiente se isso não se reverterá em bônus?", questionou.

Para o pesquisador, uma das formas de aumentar produção de peças com algodão orgânico ou sustentável é "apresentar ao público as consequências de um consumo desordenado e inconsequente". "As pessoas muitas vezes se preocupam com o que comer, mas o vestir está mais ligado à moda, então saber diferenciar moda e modismo, associado ao uso de matérias primas mais sustentáveis é um forte argumento para ser apresentado ao consumidor", defendeu.

No próximo mês de junho, representantes da C&A se reunirão com gestores da Embrapa Algodão para discutir alternativas e parcerias para o incentivo ao produtor de algodão orgânico, visando transferir tecnologia e dar o suporte educacional necessário ao cotonicultor.

Embrapa Algodão

Secretaria de Defesa Agropecuária abre consulta pública sobre registro de produtos de origem animal

Novas regras devem atender o setor produtivo de forma mais rápida
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) abriu consulta pública para a instrução normativa que permitirá o registro dos produtos de origem animal de forma eletrônica, num único padrão. O registro deverá ser feito por meio de um sistema informatizado (em construção) que ficará disponível no site do Mapa. Hoje, o registro chega ao ministério em papel impresso e precisa de aprovação prévia. Com a informatização, o processo será muito mais rápido.
O projeto de instrução normativa estabelece os procedimentos de emissão, renovação, alteração, auditoria e cancelamento de registro de produtos de origem animal (carnes, mel, ovos, pescados e derivados) produzidos em estabelecimentos registrados ou relacionados no Serviço de Inspeção Federal (SIF), bem como em empresas estrangeiras habilitadas a exportar para o Brasil. A consulta foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (24) e vale por 60 dias.
“Com essa nova forma de fazer o registro, teremos maior agilidade na aprovação dos processos. Atualmente, o tempo varia de três a seis meses. Com a nova instrução normativa, a aprovação será imediata”, ressalta o secretário de Defesa Agropecuária, Luis Rangel. Com a mudança, as próprias empresas serão responsáveis pelo registro. E, se for necessário, o ministério fará auditorias para verificar a conformidade.

Alternativas para revitalizar o São Francisco


Paulo de Araújo/MMA
Reunião: proposta a ser considerada
Prefeito de Aracaju, João Alves Filho, apresenta proposta para revitalizar o “Velho Chico”, agenda prioritária do Meio Ambiente.


LUCIENE DE ASSIS
O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, convocou uma reunião com secretários, assessores especiais e dirigentes de entidades vinculadas ao MMA para ouvir, na tarde desta terça-feira (24/5), uma proposta de revitalização integrada da bacia do Rio São Francisco, apresentada pelo prefeito de Aracaju, Sergipe, João Alves Filho. Sarney Filho considera este um tema estratégico da maior importância para o MMA, inclusive por ser o São Francisco um rio de integração nacional, que sofre, em vários pontos do seu percurso, com a ação do homem.
Estudioso do assunto, o prefeito João Alves Filho realizou vasta pesquisa e apresentou uma alternativa de recuperação para o Rio São Francisco com base, também, na sua experiência de ministro do Interior à época do então presidente da República José Sarney. O projeto sensibilizou os dirigentes do MMA, que se interessaram em conhecer seus detalhes.
Para o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas, Vicente Andreu, o estudo apresentado por João Alves Filho “é um empreendimento com méritos e impactos ambientais importantes a considerar”.


Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): 

terça-feira, 24 de maio de 2016

Pecuária do Seridó mostra sua força


ASSECOM/EMPARN

Os resultados do leilão de animais “Seridó Terra do Leite”, ocorrido no último sábado (21), durante a Exposição Agropecuária do Seridó, em Caicó, ressaltam a importância da pecuária na região que, mesmo após cinco anos consecutivos de seca, continua mostrando a força do mercado de gado de qualidade.

O Leilão apresentou um total de vendas de R$ 248.200,00, tendo como destaques a vaca Guzerá “Gogóia da EMPARN”, como lote de fêmea mais caro, no valor de R$ 7.400,00 e, entre os machos, o tourinho pardo-suíço “EMPARN Mercúrio”, no valor de R$ 6.000,00.

A EMPARN disponibilizou no leilão 13 lotes das raças Gir, Guzerá, Sindi e Pardo-Suíça, que foram comercializados por R$ 63.600,00, com uma média de R$ 4.892,00 por lote.


Compra Direta inicia atividades em 48 municípios do Rio Grande do Norte

ASSECOM/EMATER

Os técnicos da Emater-RN iniciaram nesta semana a aquisição de produtos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) - Compra Direta Local da Agricultura Familiar. Inicialmente, 48 municípios estão liberados a participar da ação, onde o Governo do Estado, através da Emater-RN, adquire a produção e repassa os alimentos para instituições cadastradas, como escolas, hospitais, abrigos de idosos, creches, entre outras.
O Compra Direta beneficiará 1.992 pequenos produtores e 2.134 instituições filantrópicas. Nas últimas semanas, os extensionistas rurais da Emater-RN receberam as orientações de como o programa será executado, com recursos financeiros assegurados que somam R$ 6 milhões para este ano, procedentes do Governo Federal, através do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Na fase inicial, os técnicos fizeram o levantamento da produção dos agricultores familiares e identificaram as centrais de distribuição dos alimentos nos municípios.
O Compra Direta promove a inclusão sócio produtiva no campo, reduzindo o êxodo rural, gerando ocupação e renda, agregando valor à produção agrícola, incentivando o associativismo e cooperativismo. Por sua vez, os gêneros alimentícios são repassados às populações em situação de insegurança alimentar, através de instituições filantrópicas, devidamente cadastradas no Compra Direta e no Conselho de Segurança Alimentar.
Para participar do Programa de Aquisição de Alimentos, o produtor deve ser identificado como agricultor familiar, enquadrando-se no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A identificação é feita mediante uma Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). O agricultor interessado deve procurar o escritório local da Emater-RN no município onde reside para obter as informações necessárias.
Entre os gêneros alimentícios que podem ser comprados estão as hortaliças, frutas e verduras. Carnes e produtos processados também são permitidos, desde que tenham o selo do Serviço de Inspeção Municipal (SIM). A partir de junho, haverá novo cadastramento de agricultores e entidades para proposta de compra e distribuição no segundo semestre deste ano, além de 2017 e 2018.

Emissões de GEE na pecuária brasileira são apresentadas em evento internacional

Alexandre Berndt - Durante cinco anos, a dinâmica de gases de efeito estufa e balanço de carbono em sistemas de produção da agropecuária brasileira.
Durante cinco anos, a dinâmica de gases de efeito estufa e balanço de carbono em sistemas de produção da agropecuária brasileira.
Os resultados de estudos da Rede de Pesquisa Pecus serão apresentados durante II Simpósio Internacional sobre gases de efeito estufa na agropecuária (II SIGEE), de 7 a 9 de junho, em Campo Grande (MS). O evento é realizado pela Embrapa e Sistema Famasul.
Pesquisadores da Embrapa e de instituições parceiras nacionais e internacionais estudaram, durante cinco anos, a dinâmica de gases de efeito estufa e balanço de carbono em sistemas de produção da agropecuária brasileira. A Redetrabalhou nos biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa para  determinar o nível das emissões e o potencial de mitigação (redução de emissões e remoção de GEE da atmosfera) em busca de uma pecuária sustentável.
De acordo com a pesquisadora Patrícia Anchão, coordenadora da Pecus, os resultados indicam quais os modelos pecuários são mais competitivos e sustentáveis. Durante o simpósio, os participantes terão acesso aos dados de emissões de gases pelos animais, solo e o sequestro de carbono em vários tipos de sistemas, como convencional, integrado, extensivo e intensivo.
Uma simulação de balanço entre as emissões e as remoções de gases de efeito estufa em um processo de recuperação de pastagem demonstrou que é possível obter saldo positivo de carbono com taxa de acúmulo superior a uma tonelada por hectare a cada ano.
Alguns sistemas de produção, como a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), e alterações na nutrição animal, com inclusão de aditivos na dieta bovina, são estratégias pesquisadas e com potencial para diminuir as emissões da agropecuária. Isso ocorre, segundo Patrícia, porque os sistemas integrados retêm mais carbono pela presença do componente arbóreo, e uma melhor digestão promove menores emissões de metano pelos animais.
A pesquisadora revela ainda que a produtividade animal em sistemas intensivos mostrou ser até quatro vezes maior em comparação ao modelo pecuário extensivo e/ou degradado.
Resultados como esses vão contribuir para o Brasil atingir os compromissos de redução das emissões, assumidos pelo Governo durante a 21ª Conferência do Clima (COP 21), realizada em dezembro de 2015, na França. Além de colaborar para a formulação de políticas públicas e para as atualizações do Inventário Nacional de Emissões e Remoções de GEE.
Pecus - A Rede de Pesquisa Pecus, iniciada em 2011, é formada por mais de 200 pesquisadores da Embrapa, 49 instituições parceiras nacionais e oito internacionais. O objetivo principal é quantificar as emissões da pecuária brasileira de forma mais holística e com repetição temporal. A Rede realiza pesquisas nos seis biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa. São feitos balanços entre as emissões de gases de efeito estufa, principalmente por meio da emissão do metano entérico dos bovinos e das emissões do sistema solo-planta e o sequestro de carbono dos vários sistemas de produção.
Simpósio -  O II Simpósio Internacional sobre Gases de Efeito Estufa na Agropecuária (II SIGEE) é realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e Sistema Famasul, com patrocínio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Sicredi e Reflore MS.
O evento tem ainda o apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect), Rede ILPF, Unipasto, Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), Sistema OCB/MS, Fiems, Instituto Senai, Sebrae, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e WRI Brasil.

Novo Secretário da Agricultura do RN

O  novo Secretário da Agricultura do RN, Guilherme Saldanha é pecuarista, formado na UFERSA/Mossoró, muito ligado as bases do interior do estado. Vamos torcer pra dar certo.

Ministério lança cartilha sobre aproveitamento de resíduos de suínos

Publicação objetiva ajudar produtor a gerar renda e reduzir custos de produção e de emissão de gases de efeito estufa


Mapa transmite a produtores tecnologias para reaproveitar dejetos (Divulgação/Mapa)

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou uma cartilha sobre o aproveitamento econômico dos resíduos de suínos, tais como fezes, urina e água desperdiçada nos bebedouros e restos de ração. A publicação tem o objetivo de auxiliar o produtor a gerar renda a partir dos resíduos e reduzir os custos de produção, bem como reduzir os efeitos na atmosfera de gases como o metano. No ano passado, perante à Organização das Nações Unidas, o governo brasileiro assumiu o compromisso de reduzir em 37% as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) de 2010 até 2020.
Na cartilha, o suinocultor poderá se informar sobre o uso racional da ração, da água e técnicas de produção de energia e biofertilizantes - como a cama sobreposta - e de separação dos dejetos. Os textos são resultados do Projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono, coordenado pelo Mapa com apoio do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), da Embrapa Suínos e Aves e da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS).


Cartilha é resultado de parceria entre o Mapa, IICA, Embrapa e ABCS (Divulgação)

O material foi produzido por consultores que, durante um ano, mapearam as alternativas sustentáveis e economicamente viáveis de tratamento dos dejetos. As tecnologias são preconizadas pelo Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC). Os técnicos percorreram os principais estados produtores de suínos do país, instituições, centros de pesquisas e propriedades modelos em tratamento de resíduos de suínos.
No total, foram levantadas seis tecnologias, entre elas o tratamento de dejetos. A técnica diminui os impactos ambientais, aumenta a oferta de biogás, gera energia e biofertilizantes (líquidos e sólidos), além de reduzir os custos de produção e de fertilizantes industrializados.
A cartilha está disponível em versão digital no site do ministério.

Recursos do BNDES serão liberados para incentivo a novas variedades de cana

cana-de-acucar-cursos-cpt6O dinheiro destinado pelo banco chega a R$ 1,5 bilhão. As verbas fazem parte do BNDES Prorenova e serão usados em investimentos agrícolas que contribuam para aumentar a produtividade do setor sucroenergético . A Diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a reedição do Programa BNDES de Apoio à Renovação e Implantação de Novos Canaviais (BNDES Prorenova).
Apesar da aprovação, o Prorenova sofreu algumas alterações, com destaque para o incentivo à maior utilização de novas variedades de cana-de-açúcar cujo potencial de produtividade seja maior. Além disso, manteve-se o limite de financiamento por Grupo Econômico de até R$ 150 milhões, sendo que os recursos baseados na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), antes limitados a R$ 20 milhões, foram ampliados para até 70% do valor financiado, sendo o restante referenciado em Selic.
O programa de financiamento apresenta as principais regras para contratação: Remuneração básica do BNDES: 1,5% ao ano; Taxa de Intermediação Financeira: 0,1% ao ano para MPME e 0,5% ao ano para Média-Grande e Grande Empresa; e Remuneração da Instituição Financeira Credenciada: Negociada entre o Beneficiário e a Instituição Financeira Credenciada.
O limite mínimo para solicitações de financiamento será de R$ 20 milhões, que deverão ser realizadas apenas na modalidade indireta não-automática e já podem ser protocoladas junto ao BNDES.
Para valores abaixo de R$ 20 milhões, os pedidos deverão ser encaminhados por meio da modalidade indireta automática, considerando as regras de apoio do Produto BNDES Automático.

Somente poderão ser financiados no âmbito do BNDES Prorenova os projetos de plantio de cana-de-açúcar realizados entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2016. Entretanto, todos os gastos para a preparação do plantio que tenham sido feitos a partir de 1º de julho de 2015 poderão ser reembolsados no âmbito do Programa.

Prêmio reconhece projetos de combate à seca


Paulo de Araújo/MMA
Manejo no semiárido: boa prática
Até 31 de maio estão abertas inscrições para a premiação que destaca contribuições para o manejo sustentável da terra.

MARTA MORAES
O programa Dryland Champions, promovido pela Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD, sigla em inglês), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), receberá, até 31 de maio, inscrições de projetos que contribuem para o manejo sustentável de solos nas áreas suscetíveis à desertificação no Brasil. Os interessados devem enviar o formulário de inscrição para o endereço drylandchampionsbrasil@gmail.com.
Podem se inscrever grupo de jovens e escolas, indivíduos (adultos, jovens ou crianças), agricultores, empresas, organizações não governamentais (ONGs), associações comunitárias e municípios. Os contemplados receberão os certificados em evento promovido pelo Ministério do Meio Ambiente durante as comemorações pelo Dia Mundial de Combate à Desertificação, em 17 de junho de 2016.
Neste ano, sob o slogan “Proteger a Terra. Restaurar os Solos. Envolver as pessoas,” a UNCCD comemora o Dia Mundial de Combate à Desertificação defendendo a importância da cooperação inclusiva para restaurar e recuperar terras degradadas e contribuir para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O Programa Dryland Champions é destinado a homenagear as atividades das pessoas e/ou organizações e empresas que fazem uma contribuição prática ao Manejo Sustentável de Terras. Sob o lema Dryland Champions "Eu sou parte da solução", a iniciativa centra-se em primeiro lugar, sobre as pessoas, o seu empenho e esforços para melhorar as condições de vida das populações e as condições dos ecossistemas afetados pela desertificação e a seca.

A premiação reconhece um amplo leque de atividades de manejo sustentável da terra. Todas as ações, atividades, iniciativas e projetos que introduzam, facilitem, promovam ou implementem práticas e políticas a nível local ou nacional relacionados ao manejo sustentável da terra podem ser inscritas.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Governo destina R$ 1,4 bilhão para financiar armazéns em fazendas

Agricultores poderão vender os estoques da propriedade em condições mais vantajosas


Mapa vai incentivar construção de armazéns em fazendas (Divulgação)

A partir de 1º de julho, os agricultores terão à disposição R$ 1,4 bilhão em crédito, por meio do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), para a gestão da propriedade rural. Com a armazenagem na fazenda, os produtores também poderão esperar o momento mais oportuno para vender a produção, ou seja, aquele em que o preço para comercialização está mais atraente.  Na época da colheita, a oferta é maior que a demanda, e o preço, menor. Na entressafra, quando a oferta é menor, o produtor pode vender a produção por uma cotação mais alta.
O financiamento do PCA, com juros anuais de 8,5%, terá prazo de pagamento de 15 anos, com três anos de carência. A linha de financiamento faz parte do Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017, lançado no início deste mês pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A construção de armazéns na propriedade é relativamente recente no Brasil. A capacidade de estocagem do país, em 2000, era de 87,8 milhões de toneladas. Do total, apenas 4% (3,5 milhões de toneladas) era de propriedade dos agricultores. Hoje, a armazenagem brasileira é de 153,1 milhões de toneladas de grãos. Do montante, cerca de 23 milhões de toneladas estão estocadas em fazendas, o que representa em torno de 15% da capacidade do país.
De acordo com Ricardo Thomé, técnico do Departamento de Infraestrutura, Logística e Geoconhecimento para o Setor Agropecuário do Mapa, a armazenagem na propriedade cresceu 6,5 vezes em 16 anos no Brasil. Contudo, avalia, a estocagem nas fazendas brasileiras é relativamente pequena se comparada a outros países. Na Austrália, a armazenagem na propriedade rural é superior a 35% da capacidade do país, enquanto na Argentina varia de 35% a 45%. Nos Estados Unidos, está entre 55% a 66%. Esse valor é superior a 85% no oeste do Canadá.
“Esses dados nos levam a concluir que os produtores dos principais países agrícolas estão em condições de negociação e financeiras bem melhores que do que a dos agricultores brasileiros”, disse Thomé. “Os nossos produtores se esforçam em aumentar a produtividade e a safra, mas continuam perdendo em lucratividade para outros países menos expressivos na produção de grãos.”
Cadeia produtiva
Para Thomé, a armazenagem na propriedade rural deve ser encarada como um elo da cadeia produtiva, agregando valor à produção. “Quando tiver o armazém em sua unidade produtiva, independente do seu tamanho, o produtor terá como planejar uma melhor logística para a colheita. A safra abrigada na própria propriedade também terá os benefícios do aproveitamento dos subprodutos oriundos do processamento da colheita, como, por exemplo, quirela de soja e de milho”.
A armazenagem também pode incluir as etapas de limpeza – retirada das impurezas, como detritos da própria planta, ervas daninhas etc, e de secagem – e de remoção da umidade dos grãos. Esse processamento na fazenda resulta em maior lucratividade por agregar valor ao produto no momento da venda.
Thomé citou como exemplo a estocagem e o processamento de 100 toneladas de soja na propriedade. Segundo ele, cerca de 11% desse total seriam retiradas devido à limpeza (5%) e secagem (6%) dos grãos. As impurezas seriam aproveitadas como adubo orgânico, cama de animais ou combustível para a fornalha. Já a água retirada dos grãos deixaria de ser transportada para o armazém de destino, ou seja, com menor peso no transporte e menos despesas.
Além disso, acrescentou o técnico do Mapa, haveria a vantagem de evitar o tráfego de muitas carretas nas estradas em direção às zonas de beneficiamento e agroindústrias ou para os portos durante a safra. Em consequência, o transporte ficaria mais bem distribuído durante a entressafra e o preço do frete tenderia a cair.

REDD+ abre inscrições para Câmaras Consultivas


Paulo de Araújo/MMA
Floresta: estoques de carbono
Interessados devem encaminhar e-mail até dia 27 de maio para reddbrasil@mma.gov.br


Está aberta, até o dia 27 de maio, chamada pública para seleção de membros que irão compor as Câmaras Consultivas Temáticas (CCTs), no âmbito da Comissão Nacional para Redução das Emissões de Gases de Efeito Estufa Provenientes do Desmatamento e da Degradação Florestal, Conservação dos Estoques de Carbono Florestal, Manejo Sustentável de Florestas e Aumento de Estoques de Carbono Florestal (CONAREDD+).
Podem concorrer às vagas pessoas que tenham conhecimento nas áreas de “Pacto Federativo”, “Salvaguarda” e “Captação e Distribuição de Recursos Não Reembolsáveis”. Além da análise de currículo, serão considerados para a seleção: representatividade regional, de gênero e diferentes formas de saber.
As CCTs terão, entre outras atribuições, apoiar a Comissão Nacional na definição de diretrizes, regras e critérios para acesso a pagamento por resultados de políticas e ações de REDD+ no Brasil e discutir assuntos relevantes para Estratégia Nacional REDD+.
PARTICIPE
Os interessados deverão enviar um e-mail para reddbrasil@mma.gov.br contendo: nome completo, instituição (se aplicável), contato telefônico, CCT de interesse e breve descrição sobre experiência. O campo “assunto” deve ser preenchido com:  “[CCTs][Interesse em participar]”.
A participação tem caráter voluntário. Não é prevista remuneração ou apoio para despesas logísticas. Os trabalhos nas Câmaras Consultivas serão conduzidos de maneira remota, sendo também previstas reuniões presenciais em Brasília.

CENTRAL DE RECEBIMENTO E DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DO COMPRA DIRETA É INAUGURADA NO POTENGÍ


Foi inaugurada na manhã do dia , 17/05/2016, a Central de Recebimento e Distribuição de Produtos do Compra Direta do município de São Paulo do Potengi, distante 78 km de Natal/RN.

A nova estrutura, que irá beneficiar diretamente a agricultura familiar, foi montada graças a uma parceria entre EMATER, Prefeitura Municipal e Federação dos Agricultores da Agricultura Familiar FETRAF/RN.
NOTA DO BLOG: Tomara sejam criadas mais centrais de distribuição de produtos em outras regiões do estado. Na região central do estado, os produtores ficam como baratas tontas sem saber onde se dirigirem. Vamos aguardar.

Estrangeiros vão poder investir no agronegócio brasileiro

agronegócio embrapaProjeto de Lei 3573/15 que permite a emissão de Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) indexado em moeda estrangeira, quando lastreado em produtos agropecuários cotados em moeda estrangeira e negociado exclusivamente com investidores não residentes, acaba de ser aprovado pela Comissão de Agricultura, Pecuária , Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados.

Agora o projeto deve ir à plenário para análise dos deputados bem como apresentação de emendas. A medica é um sinal de que em breve, os investidores estrangeiros possam trazer recursos para aplicação no agronegócio brasileiro. A preocupação, dos técnicos, no entando, é para que esses investimentos sejam regulamentados de forma a que o investidor estrangeiro não tenha mais cotas do que o investidor brasileiro. 

sexta-feira, 20 de maio de 2016

NOTÍCIAS

Começa nesta sexta, a 43ª Exposição do Seridó


O Grande Leilão Seridó é uma das atrações da 43ª Exposição Agropecuária do Seridó, que começa nesta sexta (20) e segue até domingo (22) em Caicó, no Parque de Exposição Walfredo Gurgel, com o apoio do sistema FAERN/SENAR. O evento faz parte do Circuito Estadual de Exposições Agropecuário realizado pela Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Pesca (SAPE).
O tradicional leilão, que acontece no sábado (21), a partir das 20h, mostrará 40 lotes de animais de alta qualidade. A expectativa é reunir em torno de mil animais, entre caprinos, ovinos e bovinos, em uma programação que inclui julgamento de raças, exposição de animais, leilão, shows culturais e comercialização de artesanato regional.
A abertura oficial marcada para esta sexta-feira (20), às 19h, terá a presença do secretário de Agricultura Guilherme Saldanha. Para ele,  “a exposição de Caicó é de extrema importância para toda a região do Seridó porque movimenta a economia dos municípios do entorno, além de oferecer uma programação diversificada para a população”. 
Ainda no sábado, a partir das 8h, acontece o julgamento dos animais e às 20h será a vez do Grande Leilão Seridó, já tradicional na programação do evento. Serão entregues R$ 12 mil em prêmios para os vencedores dos julgamentos. Este ano foi disponibilizado 60 currais para caprinos e ovinos, 40 para bovinos e 160 argolas.