quarta-feira, 26 de abril de 2017

Políticas públicas e estradas rurais foram temas do Fórum de Associações de São Miguel

Momento dos debates na reunião do Fórum (Foto cedida)
Momento dos debates na reunião do Fórum (Foto cedida)
O fórum de Associações do Município de São Miguel, na Região Oeste do Rio Grande do Norte, se reuniu no último sábado, 22 de abril, no Centro Pastoral da Paróquia, com presença dos agrônomos Carlos Georg e Fabrício Edino, do Núcleo do Seapac no Oeste, e de representantes da Prefeitura. Com presença significativa de representantes das associações, o fórum debateu sobre a necessidade de fortalecimento do associativismo como mecanismo de luta das famílias do campo na busca de políticas públicas em várias áreas.
Educação, saúde e estradas de acesso às comunidades rurais foram os temas mais fortemente discutidos. “O debate foi mais forte em relação às estradas rurais, e foi interessante, porque havia a presença de representantes do Poder Público Municipal”, relata Fabrício Edino. Segundo depoimentos, há comunidades que enfrentam dificuldades de acesso pela simples falta de estradas e outras tem estradas, mas em péssimas condições de tráfego.
Reunião do Fórum teve boa representação das associações (Foto cedida)
Reunião do Fórum teve boa representação das associações (Foto cedida)
Um exemplo disso foi relatado pelos agrônomos do Seapac. “A Comunidade Saco dos Bem Vindos fica a mais ou menos 4 quilômetros de São Miguel. Mas as condições da estrada é tão ruim que gastamos quase uma hora pra chegar lá”, relataram os agrônomos. Famílias da comunidade que conquistaram cisternas estão com receio de perder essa tecnologia social por falta de estadas com condições de acesso para o transporte do material, por parte da organização que executa o contrato.
Outro tema de fórum foi a Mobilização Nacional que ocorrerá na próxima sexta-feira, dia 28, na luta contra as reformas da Previdência e Trabalhista, que afetarão duramente as famílias do campo e os trabalhadores. “Acreditamos que o fórum compre com o papel e possibilita um debate mais intenso com os poderes públicos, tanto Municipal quanto Estadual e Federal, para que as políticas públicas cheguem às comunidades e melhorem a vida dos camponeses e camponesas”, disseram os agrônomos Carlos e Fabrício.


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