quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Crédito rural cresce 23,2% no primeiro mês da safra

Empréstimos e financiamentos

Demanda por crédito atingiu R$ 8,4 bilhões já no primeiro mês da safra. Governo liberou R$ 184,4 bilhões até o fim do ciclo

 Produtores rurais começam a tomar os recursos para a safra 2017/2018
Produtores rurais começam a tomar os recursos para a safra 2017/2018

O mês de julho, o primeiro da safra agrícola 2017/2018, registrou demanda de R$ 8,4 bilhões em crédito rural por médios e grandes agricultores. O valor é 23,2% superior ao registrado em igual mês do ano passado. As informações são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e foram divulgadas nesta quarta-feira (9).
Segundo a Pasta, o aumento de demanda por crédito foi influenciado por produtores que adiaram a tomada de crédito para o atual ciclo agrícola. Para o período, que vai até junho de 2018, o governo federal liberou R$ 188,4 bilhões para financiamentos agrícolas.
Quando se consideram as operações de custeio e de comercialização, o desembolso atingiu R$ 6,8 bilhões, uma alta de 22,5% sobre julho de 2016. Já as contratações na modalidade investimentos, que incluem aquisição de máquinas e de implementos agrícolas, chegou a R$ 1,6 bilhão, com crescimento de 26,2%.
Contratações via Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) atingiram R$ 1,8 bilhão ante R$ 1,3 bilhão no mesmo mês do ano anterior. Desse valor, R$ 791 milhões foram para as operações de custeio, R$ 839 milhões para comercialização e R$ 151 milhões para investimentos.
Oferta por banco
As instituições públicas ofereceram, em julho, nas modalidades custeio e comercialização, R$ 3,6 bilhões (+ 83%), já os bancos privados somaram quase R$ 2 bilhões (- 34%) e as cooperativas de crédito, R$ 1,2 bilhão (+ 101%).
Fonte: Portal Brasil
NOTA DO BLOG: A oferta do crédito para a agropecuária, sempre foi uma decisão de governo. É louvável a intenção dos bancos oficiais em ajudar ao produtor rural. Embora muitas vezes o agricultor ao chegar ao banco, recebe a notícia que não tem nada de oficial, ou seja, só no papel.

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